Estava eu a pensar. Quem sabe, num dia triste, taciturno, de nuvens caídas e sol fugidio, eu possa admitir que já falei "quero morrer". Mas hoje não. Hoje quero tirar a mascara "to feliz" do armário e dizer "nem to ligando". Quem sabe eu consiga guardar a lágrima lá no quintal do coração.
Em alguns momentos a dor é forte, fria, impessoal; nesses momentos fico a pensar se devo dizer isso a alguém. Quem sabe a um desconhecido, que não teve tempo de se cansar das lamúrias da mais nova amiga, talvez ele não me julgue.
Ainda guardo uma esperança no meio dessa lama, a esperança de ver o céu ensolarado, de não enxergar mais nuvens, de ler "previsão de calor humano nos próximos dias". Essa esperança me faz não dizer mais o pecado que já disse, me faz não dizer "quero-me ir...”.
Em alguns momentos a dor é forte, fria, impessoal; nesses momentos fico a pensar se devo dizer isso a alguém. Quem sabe a um desconhecido, que não teve tempo de se cansar das lamúrias da mais nova amiga, talvez ele não me julgue.
Ainda guardo uma esperança no meio dessa lama, a esperança de ver o céu ensolarado, de não enxergar mais nuvens, de ler "previsão de calor humano nos próximos dias". Essa esperança me faz não dizer mais o pecado que já disse, me faz não dizer "quero-me ir...”.
Agora quero ficar, quero esperar o sol sorrir e a música da alma tocar... Apenas esperança...