10 de fevereiro de 2009

O infinito feminino




Aristóteles disse que o infinito é simplesmente a ausência de limitação. 


Ele está absolutamente correto. O universo feminino desconhece limitações. Ele se amplia, se espande, te engole, te devora.


Uma mulher introspectiva - mas que poucos conhecem - vive esse dilema. A ciência, a poesia, a vida cotidiana, a paixão pela natureza me afastaram das amigas. É bom ter amigos no geral, mas a amizade com mulher é algo particularmente diferente. Um grupo de mulheres pode apresentar um comportamento e uma discussão completamente diferente do que qualquer comunidade científica que eu venha a interagir.


Mulheres são seres complexos, com infinitas variáveis, tudo pode interagir com seu estado de humor. As vezes, mesmo que nada ocorra, a mulher pode mudar... num estalar de dedos.


Reencontrar isso em mim é dar forma a mulher que vive em mim e que poucas vezes valorizo.


Não falo de mulher para um homem, não falo de futilidades e mania de comprar. Falo de se sentir acolhida, de ter alguém com quem conversar sobre todas essas dúvidas e impulsos que as mulheres vivem. 


Só outra mulher entende isso.... 


Só mulher pra entender mulher.