30 de junho de 2008

Flor



Existe uma quimera, dentro de mim
pulsa um segredo a anos
anos findos e quase esquecidos
tomando-me de confusão...


Até entendê-lo, tristeza em minha mente
Percebê-lo era perder-me nas entranhas
de minh'alma, com a certeza de perder a âncora
E nunca mais voltar à superfície da sanindade


Mas a companhia indesejosa, as linhas de expressão
A leve dor nos joelhos ao fim do dia exaustivo
Pareceram ser percausos indesejados da idade
Seria o inicio de um fim ainda não vislumbrado



Mas consagrou-se o fim da menina, da flor
Agora o fruto se consagra com linhas de expressão
O fruto perde o verde com o pensamento antes da ação


Devo dizer - até a mim - que cá uma mulher nasce
As cores do fruto trazem a confiança em si
Confiança de que a menina confusa está morrendo


Consigo, levou o medo...
De si, dos outros, da solidão, da vida, do desconhecido
Ainda que não conheça o futuro (e não o conheço)
Não o temo, pois mulheres confiam em si


Um dia a gente cresce, né?! Ainda que tardiamente, a maturidade é um prazer incomensurável. Um prazer q ninguém me toma, posto que é apenas meu. Vitorias pessoais geram festas nos sonhos.

2 de junho de 2008

Lama minha






Amargura de pensar nos outros

Tristeza em ver tão pouco

Sorrir por mera educação

Preencher-me da solidão



Por mais que tente, e tento

Ver veracidade nos atos alheios

Vejo mentiras e maus tratos

Corações tão feios



Desdem, indiferença, rancor

Vingança, fofoca, desamor

Tudo que não há sentido

Se torna um eterno castigo



Almas vagam no limbo

de podridão dos sentimentos

podendo ser mais que muito

escolhem ser um adendo



a acolhida é a solitude

vagar pela lama humana

chorar as dores a muide

da podridão humana.





Nunca foi tão dificil conviver com os outros.... O mundo é cada vez mais doentio, mais feio, mais triste.... O braço fica cansado de nadar contra a maré.... Um dia a gente simplismente.... Deixa o barco a deriva.....