4 de novembro de 2006

Ainda sem título

"Nenhuma dor foi capaz
De apagar os sonhos de infância,
De quebrar a força da esperança,
De tornar-me mais infeliz.

Sou uma força arisca,
Um suspiro desconcertado,
Um atalho quase raro,
Que a infelicidade não previu.

Cai, chorei, quase desisti.
Já caminhava para o fim.
A surpreza foi que nada surgiu em mim.
Só o sorriso! Um sorriso de vitória,
Vitória de um amor descoberto,
O amor por mim.

Agora sou pedra, sou suspiro
Não sofro, não morro, apenas respiro.
No pior da dor, em tudo me transformo.
Pois é no descanso, que eu me renovo"




Depois de muito tempo, a poesia resurgiu.... A felicidade foi descabida... Quase um êxtase de ideiais....